Maria lidera com folga a lista de nomes femininos mais comuns no Brasil

De acordo com dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nome Maria se destaca como o mais registrado entre as mulheres no país, superando amplamente as demais opções. Com uma larga vantagem, Maria ocupa o primeiro lugar, enquanto Ana, em segundo, registra apenas 62 mil ocorrências, o que representa menos da metade do total de Marias. Essa disparidade reflete tendências históricas e culturais na escolha de nomes, que muitas vezes ecoam influências religiosas e familiares enraizadas na sociedade brasileira. Os dados, extraídos de registros oficiais, oferecem um panorama sobre a demografia nominativa, destacando como certos nomes persistem ao longo das gerações, mesmo em um contexto de diversificação cultural.

Entre os dez nomes femininos mais populares, aparecem opções como Julia, com 11.745 registros, seguida por Francisca (10.611), Amanda (9.424), Mariana (9.392), Leticia (9.177), Fernanda (9.139), Juliana (8.846) e Alice (8.800). Esses números revelam uma preferência por nomes que combinam tradição e modernidade, com variações que podem indicar mudanças sociais sutis, como a adoção de nomes internacionais ou regionais. Embora o foco seja nos registros acumulados, o IBGE enfatiza que esses dados são baseados em informações consolidadas e estão disponíveis para consulta completa em seu site oficial, permitindo análises mais profundas sobre padrões nominais no Brasil.

Essa lista não apenas ilustra a prevalência de nomes clássicos, mas também pode servir como indicador de dinâmicas populacionais, influenciando estudos sobre identidade e representação em contextos políticos e sociais. Para especialistas, compreender essas preferências nominais ajuda a mapear evoluções culturais, embora os dados se limitem a estatísticas quantitativas sem interpretações qualitativas adicionais.

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